domingo, 2 de janeiro de 2011

És Tu



Saco plástico
Bolsa de papel
Monte de areia
Castelo de cartas
Penas
Folhas
Palhas
Carvão em brasa
Vela
Ou barco a vela
Moinho
Cata-vento
Fogos de artifício
Somos
Qualquer coisa que
Pelo vento
Seja
Controlada
Destruída
Desmoronada
Alguns chamam depressão
Outros chamam tristeza
Eu chamo aprendizado
Obstáculo vencido
Fases da vida
Superáveis
Atingíveis
Alcançáveis
Transponíveis
E completamente recompensantes
Quando
Ao olharmos para trás
Enxergamos
O vencido
O que nos venceu
O empate
E as lições
O crescimento proporcionado
Por isto sumi
Também por isto, voltei
Encontrei-me
Ou me encontraste
Encheste o saco plástico
A bolsa de papel
Como argila
A areia modelaste
Construíste o mais bonito castelo de cartas
Totalmente protegido da ação do vento
Com as penas, folhas e palhas
Fizeste arte, poesia sólida
Do carvão, combustível
Da vela, luz
Do barco a vela, sentido
Destino
Alvo
Moinho
Cata-vento
Belezas a serem admiradas
Mencionadas
E quando, finalmente, consertaste tudo isto
Quando deste novo rumo
Prumo
Aí sim
Foi a hora de te ter junto a mim
Por mim
Em mim
Tua amizade
Teu carinho
Cuidado
Faíscas 
Atear fogo 
Tão reais
Fogos de artifício
Por fim



Mariana Luz



É, Luh...
Amigos também dizem "eu te amo". Me tomou um tempão, mas eu me levantei!
E sim, foi graças a VOCÊ!
Obrigada... 

Um comentário:

Campos-Henrique disse...

Agora posso comentar:

MEUS AMORES POR TI TRANSCENDEM!

Já falei?

Então vou inovar:

MarianaLuz (da minha vida)