domingo, 24 de outubro de 2010

Eco de Sorrisos

 
 
Esse tempo que passa a largos
Que não me espera
Que flui avante, silencioso
Soberbo, arrogante
Senhor das almas
Porque não se põe limites?
Como o espaço
Tridimensional
Não
Ele é soberano
Eterno instante
Memórias atrás
Projetos à frente
Eterno hoje
Sugar um antielétron
Que vaza, rompe a massa negra
A matéria corpuscular
Pra ver se crio forças
Pra alcançá-lo
Talvez ultrapassá-lo
E minha força motriz absurda fazer pará-lo
E aleijá-lo
Curvar seu episódio
E voltar através do buraco de minhoca
Se sorte cair em branas
E por lá viver eternamente
Só assim poderei viver este novo e tão imenso amor
Lá onde o maldito não impera
Lá onde universos em Thales
Lá onde o abstrato supera a avareza do concreto
O amor, maior deles, como rei
E meus gritos romperem dimensões
Meus sorrisos ecoarem em ondas antimatéria
Até onde estiver minha amada
 
 
 Luis Henrique
Pronto! Meu ceticismo posto à prova. Fico aqui coçando a cabeça, pensativa reticente: Será que de alguma forma não estamos ligados por um elo perdido (pleonasmo vicioso, hihih!), por uma congruência eterna? Sei lá...

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